"Waters of March" has been written in a piece of wrapping paper at dawn, when he was inspired by a strong rain dropping all night long in the countryside, where his family had a ranch. As the property was being renovated, the water brought a lot of mud to the surroundings.
He used the rain as a metaphor that linked the image of the passage of daily life with the inevitability of an end, like the rain of every March in southeastern region of Brazil. In a poetic way Tom transformed the water in a promise of life, symbol of renovation.
Although he has recorded it in album in 1972, it was only in two years later that the song entered
to the hall of fame of the best songs ever.
In a partnership with the Brazilian singer Elis Regina, both recorded the classic album "Elis & Tom" in 1974, 40 years ago, where Waters of March was part of an incredible selection of songs. It became a great success instantly.
At that time Jobim has already reached the fame as an influential musician, composer and one of the creators of bossa nova. Elis felt extremely privileged for being gifted from her recording company Philips, that it would be possible to to celebrate her ten-year career with a special album where they would perform together.
Elis Regina is considered one of the most prestigious Brazilian singers of all time. With a clear and smooth voice she was a strong representative and reference for the generations of the 70's and 80's in Brazil. She was also very popular and respected by all kind of people for her political and professional engagement.
Her daring and innovative style, her constant search for the new and her inquiet spirit can be easily perceived in her unique interpretations.
Águas de Março - in Portuguese, as Jobim has written it originally
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço é o anzol
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumieira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumieira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
Uma ave no céu, uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
É a promessa de vida no teu coração.
Tom Jobim has also recorded another version with the lyrics translated into English.
The Waters of March, the version in English
A stick a stone, it's the end of the road,
it's the rest of the stump, it's a little alone
it's a sliver of glass, it is life, it's the sun,
it is night, it is death, it's a trap, it's a gun.
it's the rest of the stump, it's a little alone
it's a sliver of glass, it is life, it's the sun,
it is night, it is death, it's a trap, it's a gun.
the oak when it blooms, a fox in the brush,
the knot in the wood, the song of the thrush.
the wood of the wind, a cliff, a fall,
a scratch, a lump, it is nothing at all.
the knot in the wood, the song of the thrush.
the wood of the wind, a cliff, a fall,
a scratch, a lump, it is nothing at all.
it's the wind blowing free. it's the end of a slope.
it's a beam, it's a void, it's a hunch, it's a hope.
and the riverbank talks of the water of march.
it's the end of the strain, it's the joy in your heart.
it's a beam, it's a void, it's a hunch, it's a hope.
and the riverbank talks of the water of march.
it's the end of the strain, it's the joy in your heart.
the foot, the ground, the flesh, the bone,
the beat of the road, a slingshot stone.
a fish, a flash, a silvery glow,
a fight, a bet, the range of the bow.
the beat of the road, a slingshot stone.
a fish, a flash, a silvery glow,
a fight, a bet, the range of the bow.
the bed of the well, the end of the line,
the dismay in the face, it's a loss, it's a find.
a spear, a spike, a point, a nail,
a drip, a drop, the end of the tale.
the dismay in the face, it's a loss, it's a find.
a spear, a spike, a point, a nail,
a drip, a drop, the end of the tale.
a truckload of bricks in the soft morning light,
the shot of a gun, in the dead of the night.
a mile, a must, a thrust, a bump.
it's a girl, it's a rhyme, it's the cold, it's the mumps.
the shot of a gun, in the dead of the night.
a mile, a must, a thrust, a bump.
it's a girl, it's a rhyme, it's the cold, it's the mumps.
the plan of the house, the body in bed,
the car that got stuck, it's the mud, it's the mud.
a float, a drift, a flight, a wing,
a hawk, a quail, the promise of spring.
the car that got stuck, it's the mud, it's the mud.
a float, a drift, a flight, a wing,
a hawk, a quail, the promise of spring.
and the riverbanks talks of the waters of march.
it's the promise of life, it's the joy in your heart,
a snake, a stick, it is john, it is joe,
it's a thorn in your hand, and a cut on your toe.
it's the promise of life, it's the joy in your heart,
a snake, a stick, it is john, it is joe,
it's a thorn in your hand, and a cut on your toe.
a point, a grain, a bee, a bite,
a blink, a buzzard, the sudden stroke of night.
a pin, a needle, a sting, a pain,
a snail, a riddle, a weep, a stain.
a blink, a buzzard, the sudden stroke of night.
a pin, a needle, a sting, a pain,
a snail, a riddle, a weep, a stain.
a pass in the mountains. a horse, a mule,
in the distance the shelves rode three shadows of blue.
and the riverbanks talks of the waters of march.
it's the promise of life in your heart, in your heart.
in the distance the shelves rode three shadows of blue.
and the riverbanks talks of the waters of march.
it's the promise of life in your heart, in your heart.
a stick, a stone, the end of the load,
the rest of the stump, a lonesome road.
a sliver of glass, a life, the sun,
a night, a death, the end of the run
and the riverbank talks of the waters of march.
the rest of the stump, a lonesome road.
a sliver of glass, a life, the sun,
a night, a death, the end of the run
and the riverbank talks of the waters of march.
it's the end of all strain, it's the joy in your heart.